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REPRESENTANTE DO SINCOPOL FAZ REUNIÕES EM BRASÍLIA PARA DEFENDER POLICIAIS CIVIS NA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

# O presidente da Cobrapol (Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis) André Luiz Gutierrez, que também representa o Sincopol (Sindicato Regional dos Policiais Civis do Centroeste Paulista), esteve em Brasília (DF) nesta semana com o secretário-executivo da Casa Civil, Abraham Weintraub, para tratar da aposentadoria dos profissionais de segurança pública. O presidente do Sincopol, Celso José Pereira, também já esteve na capital Federal para tratar do tema. Desta vez, Gutierrez teve a companhia de outros representantes das entidades que compõem a UPB (União dos Policias do Brasil), que também se reuniram com o líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo. As reuniões ocorreram nos dias 25 e 26 de março. Tanto a Weintraub, quanto ao parlamentar, foi transmitida a imensa insatisfação dos profissionais de segurança pública com a proposta de reforma da previdência, que não respeita as especificidades das atividades de risco que desempenham os policiais da segurança pública – entre eles os policiais civis. Argumenta-se que os motivos apresentados pelo Governo Federal a propor as regras das forças armadas são os mesmos aplicados aos policiais e outras carreiras da segurança pública. Portanto, não faz sentido que o tratamento previdenciário seja diferente. Os membros das forças armadas são tema de uma proposta em separado de reforma previdenciária. Posicionamentos Nas reuniões foi reafirmada a importância de ser respeitada a similaridade existente entre a atividade exercida por servidores de segurança pública e militares em termos previdenciários, uma vez que se repetem os pressupostos constitucionais e legais da atividade de risco e da dedicação exclusiva. “Os trabalhos de convencimento junto ao Governo Federal e ao Congresso Nacional continuarão, até que sejam realizados os devidos ajustes na Proposta de Emenda à Constituição”, afirma Gutierrez. O presidente do Sincopol, Celso José Pereira, que representa policiais civis dos municípios abrangidos pelas Delegacias Seccionais de Assis, Marília, Tupã e Ourinhos, ressalta que o Brasil é um país que não se envolve em guerras. As baixas de membros das forças armadas em serviço, portanto, são bem menores do que entre os servidores da segurança pública. “Os policiais civis e membros de outras polícias apresentam um índice de mortalidade em serviço muito superior em comparação aos integrantes das forças armadas. Quem precisa de proteção são aqueles que atuam na segurança pública”, defende Celso.
29/03/2019